Brasília, 03 de maio de 2018 – Segundo um estudo divulgado pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, sigla em inglês), a longevidade acentuou o aumento de incidência de fraturas nos idosos estimando que o número de brasileiros com osteoporose deve crescer 32% até 2050, outro importante destaque é que a ingestão de cálcio está abaixo do recomendado. Além do cálcio que contribui para a saúde dos ossos, os lácteos possuem uma grande quantidade de nutrientes, proteínas de alto valor biológico, peptídeos bioativos, essenciais para o bom funcionamento do organismo”, explica Ana Paula Del’Arco, nutricionista e consultora da Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios
Estima-se que 20% da população mundial tenha mais de 60 anos em 2050, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a expectativa média de vida é de 74,6 anos, mas a tendência é que se viva mais nas próximas três décadas. Com essa perspectiva, é importante ter uma alimentação adequada para poder aproveitar a terceira idade com saúde, evitando assim doenças como a osteoporose e o diabetes. Os lácteos são fundamentais para isso e a nutricionista mostra como eles contribuem para o bem-estar dos mais velhos.
Os lácteos se destacam pelo alto teor de proteínas, que contêm todos os aminoácidos indispensáveis para o corpo, ajudando na prevenção da sarcopenia (que é a diminuição da massa muscular e força física com o avanço da idade), e por ser fonte de cálcio, fósforo e magnésio, que contribuem para a manutenção da saúde óssea, ajudando na prevenção da osteoporose. O iogurte é ainda uma ótima fonte de probióticos que podem aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir inflamações, ajudando na prevenção ao diabetes. Os produtos lácteos fermentados também têm papel importante neste processo, já que estão relacionados com a microbiota intestinal, envolvida no contexto da síndrome metabólica e do diabetes.
No caso das mulheres, o cuidado deve ser redobrado, já que a perda de massa óssea pode chegar a até 5% por ano durante a menopausa. Isso ocorre devido à redução do hormônio estrogênio e a consequência dessa perda ao fim de cinco anos é a osteoporose pós-menopausa.
O leite é a principal fonte alimentar de cálcio na nossa dieta e seus benefícios na saúde óssea e na prevenção da osteoporose há muito foram comprovados. Além disso, é possível adicionar ao leite, outros alimentos como frutas batidas, aveia e outros cereais para aumentar a densidade energética e nutricional e melhorar a consistência, para aqueles que têm disfagia.
“Na terceira idade, os lácteos são muito importantes na alimentação, tanto do ponto de vista nutricional, como pelo fato de dispensarem a mastigação, ajudando aqueles que têm problemas de dentição. Para quem tem disfagia, que é a dificuldade de engolir, a consistência pastosa do iogurte e do leite, quando batido com frutas e aveia, por exemplo, é excelente”, afirma a nutricionista.
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Sobre a Viva Lácteos:
É a Associação da indústria de lácteos que tem como missão promover o crescimento e a produtividade do setor, permitindo assim melhora do ambiente de negócios, ganhos de produtividade e aumento da competitividade no mercado interno e externo, por meio da promoção às exportações. É composta por fabricantes de produtos lácteos (ALIBRA, AURORA, AVIAÇÃO, CCA, CAROLINA, CASTROLANDA, CATUPIRY, CCGL, DANONE, DPA, DAVACA, EMBARÉ, FRIMESA, FRÍSIA, FONTERRA, ITALAC, ITAMBÉ, JUSSARA, KERRY, LACTALIS, MOCOCA, MONDELEZ, NESTLÉ, OUROLAC, PIRACANJUBA, POLENGHI, PORTO ALEGRE, REGINA, SCALA, SCHREIBER, TIROLEZ, VIGOR, VERDE CAMPO E YAKULT) e associações do setor, como a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijo) e a ABLV (Associação Brasileira da
Indústria de Leite Longa Vida).