Na semana de 6 a 10 de outubro saíram os dados da Balança Comercial de Lácteos. O resultado das exportações foi o pior deste ano, alcançando a cifra de US$ 17,27 milhões, com o leite em pó integral continuando a ser o principal produto exportado, com US$ 8,65 milhões, seguido do leite condensado, com US$ 3,93 milhões.
Tanto para o leite em pó integral, quanto para o leite condensado, o principal destino foi a Venezuela, representando 99% das compras de leite em pó integral e 26% das compras de leite condensado.
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 245,79 milhões, ao passo que as importações somam US$ 326,34 milhões, resultando em um déficit de US$ 80,55 milhões. Este resultado, mesmo negativo, é consideravelmente melhor que o déficit de US$ 356,48 milhões observado para o mesmo período do ano passado.
Analisando pela quantidade, em equivalente litros de leite, de janeiro a setembro foram exportados 321,6 milhões de litros, o que representa apenas 1,7% da produção formal do período, considerando o crescimento de 8,7%, apurado pelo IBGE, para o período de janeiro a setembro.
Verificando a quantidade, em equivalente litros de leite, para as importações do período observa-se um volume de 497,7 milhões de litros, correspondendo a 2,7% do volume industrializado.
Dessa forma o volume líquido que teria permanecido no país foi de 176,1 milhões de litros, em equivalente leite, correspondendo a 1% do volume de leite sob inspeção.
Com relação aos preços para o mercado internacional, tanto a informação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), quanto o resultado do leilão do Global Dairy Plataform mostram que as reduções nos preços continuam a ser observadas, e também persistirão, pelo menos na percepção daquele momento, até os primeiros meses de 2015.
Outras informações estão disponíveis na aba Estatísticas.